Nessa quinta-feira (27/10/2022), agentes investigadores, delegados, escrivães, demais servidores e amigos de imprensa, se reuniram em frente a um dos alojamentos do complexo policial do bairro Aratu, para comemoração da marcante trajetória do servidor do estado, escrivão de polícia, Paulo Rocha de Macedo, 58 anos, carinhosamente conhecido por Paulão, na Polícia Civil do Estado da Bahia.
O servidor público tinha experiência e conhecimento adquiridos dentro da instituição, polícia civil, mas também nos bancos de uma faculdade, onde concluiu o curso de bacharel em Direito e isso o ajudou bastante no cumprimento de suas atividades cotidianas no cartório da delegacia.
Depois de 30 anos de excelentes serviços prestados ao estado, sendo 25 anos na polícia, segundo o coordenador regional de polícia, Dr. Rivaldo Luz, Paulão se despede do serviço, deixando um legado de muita dedicação e profissionalismo. Durante às despedidas, foi servido um coquetel e entregue uma placa de honra ao mérito, ao servidor, agora aposentado, pelos relevantes serviços prestados. A tarde foi marcada por muita alegria e emoção.
Ao conversar com nossa reportagem, ele relembrou os bons momentos e os desafios que enfrentou durante seus 25 anos de dedicação ao exercício da profissão. Conta que, em seus plantões, o período de motins e rebeliões, na época em que a delegacia funcionava como presídio, foi um dos principais desafios que enfrentou: “Um período que exigiu muito da gente, porque vivíamos em constante clima de tensão, mas o importante é que vencemos”, relembrou.
A construção de um presídio regional, pois fim nos constantes conflitos causados pelos presos na delegacia local. A obra, era constantemente cobrada por escrivães, agentes investigadores e delegados, que não admitiam trabalhar com a guarda de presos, considerada um desvio de função.
Com tempo de sobra disponível, Paulão promete, a partir de agora, se dedicar mais ainda ao cuidado com a esposa, dois filhos e dois netos. “Saio triste pela despedida do convívio com os colegas, mas feliz por me sentir consciente do dever cumprido”, falou emocionado.