A Embasa segue trabalhando na expansão da rede coletora de esgoto em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia. A previsão é que, até o final deste ano, aproximadamente 48 quilômetros de rede coletora sejam implantados para beneficiar cerca de 22 mil moradores em atendimento a 5,5 mil novos imóveis do bairro Jardim das Acácias. Parte do investimento de R$ 17 milhões, com recursos da própria Embasa, será revertida também em melhorias na infraestrutura da estação de tratamento de esgotamento sanitário em operação no município. Ao final deste empreendimento, a cobertura de atendimento deve atingir cerca de 80% da sede municipal de Luís Eduardo Magalhães.
A obra tem 55% dos serviços já executados, sendo necessária ainda a instalação de três interceptores, tubulações de maior diâmetro implantadas em maior profundidade com função de transporte dos esgotos coletados do bairro até a estação de bombeamento. O engenheiro sanitarista e ambiental da Embasa, Anco Márcio Costa, ressalta que, desde o início da operação do sistema de esgotamento, em 2014, a cidade tem recebido investimentos constantes, ano após ano, para interligar novas residências ao sistema de esgotamento sanitário. “Somente em 2022, a empresa implantou 1,5 mil novas ligações de esgoto em toda a cidade, acompanhando o ritmo do crescimento imobiliário e garantindo mais qualidade de vida para quem mora em Luís Eduardo Magalhães”, explica.
Antes, em 2021, o Governo do Estado destinou R$ 7,5 milhões para beneficiar 8 mil pessoas do Loteamento Conquista com a coleta e tratamento dos esgotos domésticos. Com esse recurso, também foram construídos dois grandes tanques para garantir segurança operacional nas estações de bombeamento. Anteriormente, o Estado havia investido R$ 28,2 milhões em melhorias na operação e expansão do sistema de esgotamento sanitário, garantindo que Luís Eduardo Magalhães se tornasse, nos últimos oito anos (2014 -2022), uma das cidades mais bem saneadas da Bahia. Com a operação de 252 mil quilômetros de rede instalada, a Embasa vem tratando um volume médio de 8,8 milhões de litros de esgoto por dia em LEM, que deixam de contaminar lençóis freáticos e rios da região.