A espera em uma fila de transplante é muitas vezes angustiante, principalmente quando a esperança de encontrar um doador de órgãos é a única alternativa para o reestabelecimento da saúde do paciente. Nessa corrida contra o tempo, fatores como a percepção de possíveis doadores e a realização de exames adequados para identificação da morte encefálica são cruciais para que outras vidas possam ser salvas.
Atento a essa questão, o Hospital do Oeste (HO), unidade administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), parceiro vem ampliando e capacitando o quadro de profissionais aptos a participarem do processo de captação de órgãos. Com o apoio da Central Estadual de Transplante (CET), técnicos e enfermeiros vêm recebendo treinamento para realização adequada de eletroencefalograma, um dos exames utilizados na confirmação de morte encefálica.
“Antes tínhamos apenas três colaboradores habilitados para a realização da captação de órgãos. Hoje, contamos com doze profissionais aptos para a condução desse processo. Além disso, uma equipe multidisciplinar é responsável pela abordagem familiar para verificar a aceitação da família. É preciso o engajamento de todos para conseguirmos ajudar a tantos pacientes que estão na fila de espera”, afirma João Carlos, enfermeiro coordenador da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT).