Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), participou na tarde desta quinta-feira (14) da reunião do Conselho da FIFA, principal federação do futebol mundial. No encontro, Gianni Infantino, presidente da FIFA, informou que a organização fará um manifesto global envolvendo o combate ao racismo, com 211 países filiados.
O anúncio tem previsão para acontecer no dia 17 de maio, na Tailândia. A CBF é a primeira confederação a promover o combate contra o racismo no futebol e foi a pioneira em incluir punições esportivas aos times que se envolverem em caso de preconceito.
“Foi uma reunião extraordinária. O presidente Gianni Infantino anunciou que a Fifa fará um manifesto veemente contra o racismo em maio. Entendemos que seremos mais fortes com o envolvimento de todas as 211 associações membros”, contou o presidente
“Considero a decisão da Fifa uma vitória. Quando entrei no Conselho da Fifa, anunciei que a luta contra o racismo e qualquer tipo de discriminação seria uma das minhas bandeiras na entidade. O racismo é um crime que atinge a alma e não há mais espaço para racistas no futebol”, concluiu.
Sobre a Copa do Mundo Feminina, a Fifa decidiu os detalhes de como será feita a votação para a escolha da nova sede da Copa do Mundo de 2027. O Brasil é um dos candidatos, junto com Estados Unidos, Méxido, Bélgica, Alemanha e Holanda. O anúncio da sede será feito no dia 17 de maio, na Tailândia.
“Estamos entrando agora na reta final da campanha. A Copa do Mundo tem um papel estratégico no desenvolvimento do futebol feminino no nosso país Já cumprimos o caderno de encargos. Estamos agora trabalhando duro e pedindo voto aos eleitores”, ressaltou Ednaldo.
Em relação ao Mundial sub-17, a organização também fez o anúncio dos países que receberão a Copa do Mundo Sub-17, em 2025. O torneio passará a ser anual, com a competição masculina sendo no Catar, e a feminina em Marrocos. Ambos os países serão sedes da modalidade até 2029. A Copa do Mundo Sub-17 da FIFA era realizada num intervalo de dois anos, a mudança se deu em relação à garantia de uma experiência de alto nível aos atletas por mais tempo.
“O Mundial Sub-17 desempenha um papel crucial no desenvolvimento e identificação de jovens jogadores. A opção por tornar anual a competição vai beneficiar o surgimento de ainda mais atletas. O futebol feminino ganhará uma força maior” pontuou o presidente.
Foto: Joilson Marconne / CBF