Juliano Silva da Cruz, de 36 anos, o qual se autodenomina empresário do agronegócio, foi preso na noite de segunda-feira (12/02/2025), em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no posto de fiscalização da BR-242, no oeste da Bahia. Ele é suspeito de criar um site para divulgar falsas denúncias contra autoridades locais. A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado expedido pela 2ª Vara Criminal de Barreiras, por descumprimento de medida protetiva relacionada a um processo envolvendo sua ex-esposa.
Durante o interrogatório de Juliano, na delegacia do bairro Aratu, um agente policial encontrou, no bolso da carteira dele, uma pequena embalagem plástica contendo uma substância com características semelhantes à cocaína (01 grama). O material foi apreendido e encaminhado para análise.
Segundo informações da Polícia Civil, o investigado possui uma ficha criminal extensa, com 41 ocorrências registradas por diversos crimes, incluindo estelionato, denunciação caluniosa, ameaças, calúnia, difamação, falsidade ideológica e descumprimento de medida protetiva, além de outras ações na esfera cível.
As investigações apontam que, em janeiro deste ano, Juliano teria registrado um domínio em seu nome para a criação de um site de notícias. O portal foi utilizado para publicar denúncias sem comprovação, mencionando o suposto envolvimento de juízes, promotores, delegados, policiais civis e outros servidores públicos em crimes graves, como favorecimento a atos de pedofilia, venda de sentenças e irregularidades judiciais.
As postagens também relacionavam as autoridades ao processo judicial em que Juliano responde a acusações feitas por sua ex-esposa, que solicitou e obteve uma medida protetiva contra ele. A divulgação dessas informações, segundo a investigação, teria o objetivo de descredibilizar o caso e atingir a reputação das instituições envolvidas.
O suspeito foi encaminhado à Delegacia Territorial de Barreiras e permanece preso no conjunto penal à disposição da Justiça. Autoridades seguem apurando a origem das denúncias divulgadas no site criado por Juliano e a possível participação de terceiros na postagem das matérias.
Fonte: Polícia