O Hospital do Oeste (HO), unidade do Estado administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras, passa a realizar dois procedimentos de alta complexidade, ambos inéditos na região: a pericardiocentese e a avaliação da bainha do nervo ótico. Consideradas práticas intensivas que seguem referências de grandes unidades hospitalares do Brasil e requerem conhecimento e treinamento específico, ambos os procedimentos foram essenciais para salvar duas vidas, desde que passaram a ser realizados no HO, no final de novembro.
Os pacientes que chegam na UTI, geralmente estão em estado grave e necessitam de intervenção imediata e cuidado intensivo, e com os novos recursos as equipes médicas conseguem tomar decisões mais céleres que definem sua condição de sobrevivência. Desse modo, o investimento em tecnologia e capacitação profissional do HO, por meio das equipes da UTI, que periodicamente buscam conhecimentos técnicos especializados com a aplicação de novas práticas em saúde, vem contribuindo para ampliar a disponibilidade de recursos e auxiliar a manutenção e recuperação da vida.
“Foram dois atendimentos beira leito de extrema urgência. A partir de agora, nossos profissionais já estão aptos a realizar a pericardiocentese e a avaliação da bainha do nervo ótico”, informa Marina Barbizan diretora geral do Hospital do Oeste. Ela afirma que “as equipes estão cada vez mais aparelhadas com a presença de um ultrassonografia a especializado, o que facilita as tomadas de decisões para procedimentos complexos de sucesso”.
O médico coordenador da UTI no Hospital do Oeste, Hermínio Wyllon, juntamente com os intensivistas e equipes de plantão, comemoram as realizações dessas práticas delicadas e arriscadas. “É satisfatório ver as equipes crescendo, através do conhecimento científico, estudando e aplicando novas técnicas para salvar vidas. A pericardiocentese é complexa. A paciente em questão estava em iminência de morte e nós conseguimos reverter a situação”, avalia.
O médico destaca ainda o procedimento de avaliação da bainha do nervo ótico, que as equipes da UTI/HO já estão realizando. “Este procedimento evita exames mais demorados, como a tomografia, por exemplo. Podemos ter um diagnóstico preciso com ultrassonografias que definem a conduta médica e aumentam as chances de sobrevivência do paciente na UTI”, enfatiza.