BAHIA
PUBLICIDADE
  • Anuncie aqui
  • Você Repórter
  • Política de privacidade
  • Login
Blog Alô Alô Salomão
BAHIA
PUBLICIDADE
  • Página inicial
  • Brasil
  • Bahia
  • Regional
  • Policial
  • Política
  • Mundo
  • Esporte
  • Famosos
  • Agro
Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
  • Página inicial
  • Brasil
  • Bahia
  • Regional
  • Policial
  • Política
  • Mundo
  • Esporte
  • Famosos
  • Agro
Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
Blog Alô Alô Salomão
Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
PUBLICIDADE

Lei Maria da Penha completa 18 anos, mas violência contra a mulher segue crescendo no país

Número de denúncias no disque 180 no primeiro semestre de 2024 cresceu 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Especialistas reforçam a necessidade de reeducação em relação ao machismo e de reduzir a desigualdade de gênero.

Alô Alô Salomão por Alô Alô Salomão
1 ano atrás
em Direitos Humanos
A A
0
Lei Maria da Penha completa 18 anos, mas violência contra a mulher segue crescendo no país
Compartilhe no FacebookCompartilhe no WhatsApp

A Lei Maria da Penha, considerada um marco na defesa dos direitos das mulheres, completa 18 anos nesta quarta-feira (7).

Apesar dos avanços na legislação, reconhecidos por especialistas, a opressão às mulheres ainda é um dos principais problemas sociais do país. A violência contra a mulher — na contramão de outros tipos de violência na sociedade — só vem aumentando.

A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, tem como objetivo combater a violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. Ela é nomeada em homenagem à farmacêutica Maria da Penha, que sofreu tentativa de homicídio por parte de seu marido. A lei estabelece medidas para proteger as vítimas, como a criação de juizados especiais de violência doméstica, a concessão de medidas protetivas de urgência e a garantia de assistência às vítimas.
Na maioridade da Lei Maria da Penha, o g1 ouviu técnicos do governo e especialistas para buscar entender as razões pelas quais o país trata tão mal suas mulheres.

Violência contra a mulher cresce no Brasil

Aumento nas denúncias
Para começar a entender o cenário, estatísticas oficiais mostram que o Ligue 180, serviço do governo federal para captar denúncias de violência contra a mulher, vem registrando aumento de ocorrências ano após ano.

Em 2021, foram 82.872 denúncias.
Em 2022, foram 87.794 denúncias.
Em 2023, foram 114.848 denúncias.

No primeiro semestre de 2024, também já pode ser verificado um crescimento nos números em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério das Mulheres. Os números ainda serão consolidados.

Além disso, dados divulgados em julho no 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostraram números preocupantes em relação à violência contra a mulher.

Em 2023, o número de estupros no país cresceu 6,5% em relação ao ano anterior. Ao todo, foram 83.988 casos registrados, o que representa um estupro a cada 6 minutos no Brasil.

O número representa o maior número da série histórica, que começou em 2011, e as maiores vítimas do crime no país são meninas negras de até 13 anos.

Os dados crescem na contramão de outros índices de violência, como o de mortes violentas intencionais, que caiu em 2023.

Machismo e misoginia
Para especialistas, um dos principais fatores para o aumento da violência contra mulher são a mistura de machismo e misoginia — discurso de ódio e repulsa às mulheres e a tudo relacionado ao universo feminino.

“Eu acho que a violência vem aumentando porque na realidade a gente ainda não conseguiu chegar na origem da questão, que é o Brasil ainda ser um país extremamente machista e misógino”, afirmou a advogada especialista em questões de gênero Maíra Recchia.

Desconhecimento dos direitos
A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, atribui o crescimento da violência contra a mulher a esses fatores e também a um desconhecimento de direitos. A Lei Maria da Penha, segundo ela, não chega a todos os cantos do país.

“Nós estamos vivendo um momento de misoginia, de muito ódio. Nós estamos em um momento de polarização no Brasil, coisa que nunca existiu. E, portanto, isso é um fator que vai terminar indo para dentro de casa, seja de uma forma ou de outra.[…] O segundo fator é que a lei está completando 18 anos, mas nós não conseguimos implementá-la no Brasil inteiro”, disse a ministra em entrevista ao g1.
Um levantamento feito pelo Observatório da Mulher contra a Violência, divulgado no início deste ano, revelou que oito em cada dez mulheres se consideram mal informadas a respeito da Lei Maria da Penha.

Na tentativa de ampliar o combate à violência contra a mulher, o Ministério da Mulher lançou o novo 180. O serviço tentará ser mais célere e com maior integração com órgãos de polícia.

“Então agora nós temos as atendentes qualificadas constantemente, capacitadas para fazer esse atendimento. A gente tem uma equipe que vai tratar as denúncias que são registradas de uma forma mais célere e com os requisitos mínimos para a gente poder encaminhar para todos os órgãos de apuração”, afirmou Ellen Costa, coordenadora-geral do Ligue 180.

Violência ‘persistente e endêmica’
A promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Silvia Chakian pontua que a Lei trouxe para o debate público uma forma de violência que ficou oculta durante anos.

“É possível dizer que a violência contra as mulheres é persistente, endêmica, com índices alarmantes no Brasil e no mundo, que ficou oculta entre quatro paredes por décadas, até o advento da Lei”, afirmou a promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Silvia Chakian.
“Durante muito tempo a violência doméstica no Brasil foi tratada como problema privado, familiar, e não uma questão de Estado […] Portanto, é imensa a contribuição da lei [Maria da Penha], quando quebra a tradição de tolerância e omissão do Estado, da sociedade e da própria Justiça no trato desse tipo de violência”, completou.

Ao longo dos anos a lei foi passando por atualizações. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou mudanças para garantir que medidas protetivas de urgência fossem concedidas no momento em que a mulher fizesse a denúncia a uma autoridade policial.

A alteração busca reduzir um problema quando o assunto é violência contra mulher: o medo de denunciar.

“Eu acho que as mulheres estão denunciando mais, eu acho que elas estão mais fortalecidas, acho que sim, existe um aumento da violência, mas os índices ainda são muito abaixo do que de fato acontece, muitas não denunciam”, disse a advogada Maíra.

Obrigação de reduzir a desigualdade de gênero
A redução da desigualdade de gênero e a necessidade de ampliar o debate em torno do tema são apontados por especialistas como as principais medidas para solucionar o problema a longo prazo.

“O que é importante? Que a gente também faça a reeducação dos agressores, por qual razão? Se a gente apenas afasta aquele agressor daquele núcleo familiar, quando a gente está falando de violência doméstica, via de regra ele vai reproduzir esse comportamento agressivo com outras pessoas, então, com outros núcleos […] Isso é fundamental para que a gente consiga avançar e diminuir esses índices absurdos de violência contra a mulher”, disse a advogada Maíra.

“Se a violência contra a mulher é um fenômeno social, que impacta milhares de meninas e mulheres no nosso país, não há mais como conceber qualquer tipo de alienação masculina. Como se diz popularmente, aquele que é parte do problema, exige-se que também seja parte da solução”, afirmou a promotora Silvia.

 

Fonte: G1
Compartilhar1EnviarTweet1Compartilhar

Posts Relacionados

Secretário de Justiça da Bahia fala sobre combate ao hiperencarceramento e destaca ações do Bahia pela Paz
Direitos Humanos

Secretário de Justiça da Bahia fala sobre combate ao hiperencarceramento e destaca ações do Bahia pela Paz

por Alô Alô Salomão
14/08/2025
Procon integra Caravana de Direitos Humanos em Barreiras
Bahia

Procon integra Caravana de Direitos Humanos em Barreiras

por Alô Alô Salomão
10/07/2025
Próximo Post
TRE-BA inicia convocação de mesários e prestadores de apoio logístico para as Eleições Municipais 2024

TRE-BA inicia convocação de mesários e prestadores de apoio logístico para as Eleições Municipais 2024

Mais lidas da semana

  • Regional: Barreiras tem mais um dia de vacina.

    Regional: Barreiras tem mais um dia de vacina.

    4045 compartilhamentos
    Compartilhar 1618 Tweet 1011
  • Corpo encontrado no Rio Grande em Barreiras é identificado como Leandro Araújo de Jesus

    57 compartilhamentos
    Compartilhar 23 Tweet 14
  • DHPP avança nas investigações sobre triplo homicídio em festa universitária na zona rural de Barreiras

    18 compartilhamentos
    Compartilhar 7 Tweet 5
  • Morre Neguinho de Cariparé, figura emblemática da política de Riachão das Neves

    21 compartilhamentos
    Compartilhar 8 Tweet 5
  • Homem é morto a tiros na porta de casa em Barreiras; polícia investiga o caso

    42 compartilhamentos
    Compartilhar 17 Tweet 11

Últimas notícias

DHPP avança nas investigações sobre triplo homicídio em festa universitária na zona rural de Barreiras

DHPP avança nas investigações sobre triplo homicídio em festa universitária na zona rural de Barreiras

18/08/2025
Furto de capacete no centro de Barreiras levanta suspeita sobre autor de crimes anteriores

POLÍCIA CIVIL DA BAHIA PRENDE HOMEM CONDENADO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL

18/08/2025
AGU pede que Meta exclua chatbots que promovem erotização infantil

AGU pede que Meta exclua chatbots que promovem erotização infantil

18/08/2025
PUBLICIDADE
Blog Alô Alô Salomão

O portal de notícias do Oeste Baiano!

Siga-nos

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • Anuncie aqui
  • Você Repórter
  • Política de privacidade

© 2022 Alô Alô Salomão - O portal de notícias do Oeste Baiano! Desenvolvido por Slayer.Tech.

Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
  • Login
  • Página inicial
  • Categorias
    • Brasil
    • Bahia
    • Regional
    • Policial
    • Política
    • Mundo
    • Esporte
    • Famosos
    • Agro

© 2022 Alô Alô Salomão - O portal de notícias do Oeste Baiano! Desenvolvido por Slayer.Tech.

Bem-vindo(a) de volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu sua senha?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Login