Os casos demonstram a diversificação das fraudes digitais, que vão desde o uso indevido de identidade profissional até falsas vendas e operações bancárias indevidas.
1º Caso – Falso perfil de advogada aplica golpe em comerciante barreirense
Uma advogada de Barreiras relatou ter sido procurada por uma antiga cliente, conhecida comerciante da cidade, que foi vítima de um golpe aplicado por pessoa se passando pela profissional no WhatsApp.
O golpista entrou em contato com a vítima utilizando informações verdadeiras sobre um processo judicial, afirmando que havia valores disponíveis para saque. Para liberar o suposto pagamento, exigiu uma transferência de R$ 3.000,00, quantia que a comerciante acabou enviando.
Ao descobrir a fraude, a verdadeira advogada tentou contatar o número usado pelo estelionatário, pedindo que parasse de usar seu nome e devolvesse o valor, além de registrar boletim de ocorrência.
2º Caso – Golpe bancário causa prejuízo de R$ 1.700
Uma angicalense, de 45 anos, também procurou a polícia após ser vítima de fraude bancária. Segundo o relato, no dia 18 de outubro, ela recebeu ligações suspeitas de pessoas que se diziam representantes do banco.
Após fornecer dados pessoais e bancários, percebeu que seu celular havia sido invadido (hackeado). Na sequência, foram realizados dois Pix fraudulentos, de R$ 800,00 e R$ 900,00, totalizando R$ 1.700,00.
A vítima comunicou o fato ao banco, solicitou bloqueio das transações e informou estar reforçando a segurança das contas e dispositivos. O caso segue sob investigação.
3º Caso – “Golpe do falso advogado” volta a ser registrado em Barreiras
Um advogado inscrito na OAB/BA denunciou mais um episódio do chamado “Golpe do Falso Advogado”, já o quarto boletim de ocorrência sobre o mesmo tipo de fraude.
De acordo com o relato, no dia 16 de outubro, diversos clientes entraram em contato relatando que criminosos estavam utilizando um número de WhatsApp com a foto e nome do advogado, oferecendo supostos serviços jurídicos e solicitando depósitos.
O profissional verificou, por meio do sistema PJe, que os golpistas acessaram processos reais da Justiça Federal, utilizando as credenciais de um advogado já falecido, o que possibilitou a obtenção dos contatos das vítimas.
O advogado comunicou o caso ao suporte do WhatsApp, pediu a exclusão dos números fraudulentos e formalizou denúncia na Delegacia Virtual.
4º Caso – Mecânico perde R$ 2.000 em falsa venda de motocicleta
Um mecânico de 36 anos relatou ter sido vítima de golpe de compra e venda online após visualizar um anúncio de motocicleta no Facebook.
Segundo o boletim, ele entrou em contato com o suposto vendedor, que informou que o veículo estava com outra pessoa. Após ver a moto, o comprador realizou um Pix de R$ 2.000,00 em nome de Marcos Gabriel de Sousa Carvalho.
Logo após o pagamento, o anunciante desapareceu e bloqueou os contatos, configurando o golpe.
5º Caso – Enfermeira descobre cobrança indevida em conta bancária
Uma enfermeira de 24 anos relatou que, ao acordar, encontrou em sua conta uma notificação de boleto bancário emitido pela empresa Joias do Cuiabano Ltda, do estado de Mato Grosso.
A vítima afirmou não reconhecer a compra, nunca ter visitado o estado e não possuir relação com a loja física ou virtual, suspeitando que seus dados tenham sido utilizados de forma indevida.
Polícia alerta para golpes digitais e orienta população
A Polícia Civil reforça o alerta sobre o crescimento dos crimes de estelionato praticados por meios eletrônicos e orienta a população a:
• verificar a autenticidade de contatos que solicitam dinheiro ou informações pessoais;
• não clicar em links desconhecidos;
• confirmar diretamente com o profissional, banco ou loja antes de realizar transferências;
• e registrar boletim de ocorrência imediatamente em caso de suspeita de golpe.
As investigações seguem em andamento para identificar os autores.








