“Nenhum dos ataques conseguiu ser bem sucedido relativamente ao software da urna. […] Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições”, disse Barroso.
Segundo Barroso, o ataque mais grave foi o quinto, feito por peritos da Polícia Federal que conseguiram invadir a rede de transmissão de votos das urnas e entrar na rede do TSE. Contudo, os técnicos não conseguiram mexer no sistema e nem adulterar nenhum voto. De acordo com Barroso, “a entrada já é uma preocupação”, que será averiguada pelo órgão.
“Eles conseguiram entrar dentro da rede do TSE, mas não conseguem chegar no sistema de votação. Ou seja, é um ataque importante que temos que encontrar mecanismos de bloquear, mas não é grave porque só consideramos grave o que tem a potencialidade de alterar o voto do eleitor. E nenhum teve essa potencialidade”, disse o presidente do TSE.
Dos 29 planos de ataques apresentados pelos grupos inscritos, cinco deles foram concluídos considerados relevantes. Segundo o coordenador de Sistemas Eleitorais do TSE, José Melo Cruz, não houve nenhuma quebra efetiva do processo eleitoral, mas algumas barreiras foram ultrapassadas.