Ministros da ala política do governo Bolsonaro têm dito a líderes parlamentares que o auxílio emergencial pode ser estendido se o Congresso não aprovar a PEC dos Precatórios.
Segundo o blog apurou, o plano B discutido entre integrantes do governo e líderes partidários, se a PEC dos Precatórios não for votada, seria pagar o valor médio de R$ 400 aos beneficiários do Bolsa Família.
Deputados ouvidos pelo blog afirmam que a medida poderia ser viabilizada com crédito extraordinário ou a decretação do estado de calamidade.
Como o blog informou mais cedo, há um temor do governo de ser derrotado na PEC dos Precatórios, que abre espaço no Orçamento para viabilizar o novo Bolsa Família, rebatizado de Auxílio Brasil.
Oficialmente, ministros como João Roma, da Cidadania, afirmam que o governo não trabalha com plano B, mas, ao blog, ele admitiu que, se a PEC não passar, o governo vai buscar uma forma “de qualquer maneira” para assistir aos mais vulneráveis.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse ao blog que o governo pode tomar a medida de estender o auxílio emergencial, mas que não acredita que será preciso. “Vamos aprovar a PEC dos Precatórios, só precisamos trazer os deputados aqui”, disse, referindo-se ao plenário da Câmara, para votar a proposta na semana que vem.
Arthur Lira (PP-AL) também disse ao blog que o governo pode decretar novo estado de calamidade e, assim, estender o auxílio emergencial caso a PEC não seja aprovada:
“Acho que na quarta vota. Não é possível que o Congresso não entenda uma situação dessas. Se a PEC não for aprovada, o governo pode fazer um decreto de estado de calamidade e estender auxílio emergencial. Acho que daqui para quarta precisamos fazer um freio de arrumação”.
Fonte: G1 Noticias