O pré-adolescente, Rômulo Leonardo da Paixão, conhecido por ‘Rominho’ possuía apenas 13 anos, mas era acusado de praticar diversos atos infracionais em Barreiras, principalmente em residências do bairro onde morava, Vila Amorim. Em uma de suas ações, o menor foi fotografado no telhado de uma residência que ele tinha violado. A foto e a identidade dele se espalharam nas redes sociais e gerou grande repercussão. Moradores clamavam por providências em grupos no whatsapp e também faziam apelos através do rádio, às autoridades responsáveis.
Em um de seus comentários no programa Poder da Notícia, na rádio Oeste FM, o radialista Jota Silva conclamou que entidades responsáveis fizessem alguma coisa para garantir os direitos da população, que clamava por justiça, apurando denúncias feitas contra o menor e aplicando medidas de proteção e socioeducativas para sua recuperação, antes que a situação se agravasse e terminasse com trágico final.
No último sábado (13), próximo ao antigo clube do Vitória, no bairro Vila Amorim, Rômulo foi morto com disparo de arma de fogo durante intervenção da Polícia Militar.
Impunidade em Barreiras
Atos infracionais cometidos no município, normalmente ficam sem punição ou aplicação de medidas socioeducativas, tendo em vista que Barreiras ainda não possui um centro de ressocialização para menores infratores e isso dificulta o trabalho da polícia, do Juizado da Infância e da Juventude e Conselho Tutelar, que não conseguem combater de forma eficiente, atos de violência praticados por menores e não cumprindo o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece reeducação e reintegração ao menor infrator. Em alguns casos, infratores são encaminhados para unidades socioeducativas da capital baiana