De acordo com a publicação, a justificativa é que não dá para tirar de forma abrupta o suporte a 25 milhões de vulneráveis. Ainda segundo o jornal, a ideia é manter os valores atuais do benefício até o final de 2021, e no ano que vem, começar um processo de redução em que, mês a mês, o valor recebido diminuiria, mas, em tese, seria recompensado pela recuperação da economia num período já praticamente de pós-pandemia.
Para tornar o projeto possível, o governo já está trabalhando em duas frentes. Uma é conversando com o Congresso, a quem caberá aprovar a ideia. E, a outra, desenvolvendo estudos de viabilidade e simulações de valores, custos e tempo de duração – este último item é fundamental, de acordo com um ministro envolvido na discussão, para não assustar o mercado financeiro.
Conforme o jornal, o ministro da Cidadania, João Roma, tem se reunido com seus colegas Ciro Nogueira, Flávia Arruda e Paulo Guedes, a equipe econômica, Roberto Campos Neto e lideranças do Congresso. O objetivo é aprovar a extensão do auxílio até o fim de outubro, para quando está previsto o pagamento da última parcela do benefício.
Fonte: Agência Brasil