A necessidade de os municípios respeitarem o cronograma estabelecido pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), no caso da aplicação de doses de reforço contra a covid-19 e na imunização de adolescentes sem comorbidade. Ele não garantiu a entrega de doses às cidades que não seguirem as datas estabelecidas pelo PNI.
“É importante que defendamos a soberania do PNI. Se cada um 5.580 prefeitos do Brasil quiser inventar um esquema próprio, ele vai ter de conseguir suas próprias doses. O Ministério da Saúde não tem compromisso de fornecer doses para completar esquemas e cronogramos que não foram definidos pelo PNI”, afirmou.
“Por exemplo, estamos indicando a vacinação de adolescentes com comorbidades e vamos entregar quantitativo para esse público. É importante valorizar o PNI, porque as decisão são tomadas em conjunto com Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CETAI) do ministério”,acrescentou Queiroga.
O Ministério da Saúde confirmou a aplicação da dose de reforço a partir da segunda quinzena de setembro para idosos acima dos 80 anos e imunossuprimidos (pessoas com problema no sistema imunológicos, que podem ser após transplantes recentemente, câncer, queimaduras graves, etc), para quem tomou a segunda dose há mais de 28 dias, e para idosos acima dos 70, imunizados há mais de seis meses.
A prefeitura do Rio de Janeiro afirmou, nesta quarta-feira, que começará a aplicação da terceira dose a partir de 1º de setembro. Além do Espírito Santo que também pretende começar antes da previsão do PNI. São Paulo anunciou que 3ª dose comecará a ser aplicada a partir de 6 de setembro.