Anderson Aparecido Ribeiro, de 41 anos, ficou internado por duas semanas após voltar de uma viagem pela Europa com a mãe. Os dois estiveram em Portugal e Espanha, locais onde a doença se alastrou.
Segundo ele, as pessoas com quem teve contato não se contaminaram. A mãe dele segue sendo monitorada, mas sem manifestar qualquer sintoma até o momento. “Meu isolamento protegeu muitas pessoas. Isso é importante”, disse ele em entrevista ao G1.
Varíola do macaco no Brasil
O caso de Anderson foi o primeiro de varíola do macaco identificado no Brasil. Até o momento, o Ministério da Saúde confirma 8 diagnósticos, sendo quatro em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro.
Outros seis casos permanecem em investigação e isolados.
Como é transmitida a varíola do macaco?
Basicamente, a varíola do macaco é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada.
O vírus tem algumas portas de entrada conhecidas; são elas: lesões na pele, olhos, nariz e boca.
Portanto, a transmissão pode ocorrer a partir do contato direto com as bolhas na pele, caraterísticas da doença, pela tosse ou espirro de pessoas infectadas e também pelo contato com roupas de cama com fluidos contaminados.
O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
Sintomas da varíola do macaco
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, os sintomas da varíola do macaco são semelhantes, mas mais leves do que os sintomas da varíola. Eles geralmente incluem febre, calafrios, erupção cutânea, além de inchaço dos gânglios linfáticos.
A erupção associada à varíola do macaco pode ser confundida com outras doenças, como por exemplo, sífilis secundária, herpes e varicela-zóster.
O período de incubação (tempo desde a infecção até os sintomas) da varíola do macaco é geralmente de 7 a 14 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.
Fonte: Catraca Livre
Alô Alô Salomão