BAHIA
PUBLICIDADE
  • Anuncie aqui
  • Você Repórter
  • Política de privacidade
  • Login
Blog Alô Alô Salomão
BAHIA
PUBLICIDADE
  • Página inicial
  • Brasil
  • Bahia
  • Regional
  • Policial
  • Política
  • Mundo
  • Esporte
  • Famosos
  • Agro
Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
  • Página inicial
  • Brasil
  • Bahia
  • Regional
  • Policial
  • Política
  • Mundo
  • Esporte
  • Famosos
  • Agro
Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
Blog Alô Alô Salomão
Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
PUBLICIDADE

Em derrota para Bolsonaro, Câmara rejeita e arquiva PEC do voto impresso

Alô Alô Salomão por Alô Alô Salomão
4 anos atrás
em Política
A A
0
Em derrota para Bolsonaro, Câmara rejeita e arquiva PEC do voto impresso
Compartilhe no FacebookCompartilhe no WhatsApp

Por um placar de 229 votos contra e 218 a favor, o plenário da Câmara rejeitou a proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, pivô de uma crise entre os Poderes após Bolsonaro passar a ameaçar as eleições de 2022 sob o falso argumento de que a urna eletrônica permite fraude. Para que fosse aprovada e seguisse para o Senado, o texto precisava de pelo menos 308 votos na Câmara.

Cinco dias após a comissão especial da Câmara ter derrubado a proposta, o plenário seguiu a mesma linha. A rejeição à proposta contou até mesmo com o apoio de deputados da base aliada do governo.

“Queria mais uma vez agradecer ao plenário desta Casa pelo comportamento democrático de um problema que é tratado por muitos com muita particularidade, com muita segurança. A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto e, na Câmara, espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) ao proclamar o resultado.

Legendas como PSD, PSB, PSDB e MDB orientaram as bancadas a votar contra a PEC. Mesmo entre as siglas aliadas do governo não houve apoio em bloco à bandeira do governo. O PL também orientou o voto contra. As lideranças de Republicanos e PSL pediram para que as bancadas votassem a favor. O Progressistas, do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, liberou os parlamentares para que votassem como quisessem.

Nos números do painel, a pior derrota de Bolsonaro no plenário da Câmara até agora foi em 23 de março deste ano, na votação de um projeto de lei complementar que liberava concursos na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e em universidades federais. O líder do governo orientou “não”, mas mesmo assim 436 deputados votaram a favor da proposta – só 30 seguiram a orientação. Com exceção do partido Novo, todos os demais orientaram “sim”.

A proposta do voto impresso tem sido objeto de uma crise institucional provocada por Bolsonaro, que vem aumentando os ataques contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Nos últimos dias, Bolsonaro xingou o presidente do TSE Luis Roberto Barroso, de “filho da p…” por sua posição contrária ao voto impresso e afirmou que a “hora” do ministro Alexandre de Moraes, do STF, ia chegar. A pedido do TSE, Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news, em tramitação no Supremo.

Até agora o presidente tem dito que não aceitará o resultado das eleições sem mudanças no sistema eleitoral. A leitura política é a de que Bolsonaro está criando a narrativa para se precaver, caso seja derrotado na eleição de 2022. Atualmente, seu maior adversário é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto.

A reportagem apurou que, nos bastidores, o próprio presidente da Câmara se mobilizou para garantir o enterro da PEC. Lira avaliou que era preciso tirar esse assunto de cena para votar outras propostas importantes, como a da reforma tributária. Líderes de partidos contaram, sob reserva, que receberam telefonemas do presidente da Câmara pedindo votos contrários das bancadas.

O desfile bélico na Praça dos Três Poderes, na manhã desta terça-feira, 10, serviu para acirrar ainda mais os ânimos e aumentou o racha no Centrão. Antes da votação, vários deputados de partidos da esquerda à direita se reuniram e discutiram a importância de dar uma resposta “à altura” ao que classificaram como afronta ao Congresso.

Com apoio da cúpula das Forças Armadas, Bolsonaro promoveu uma ação inédita em Brasília, com um comboio de blindados desfilando pela Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios. Contestada até pelo aliado Arthur Lira, a iniciativa não contou nem mesmo com o apoio do vice-presidente Hamilton Mourão.

Sob pretexto de entregar um convite a Bolsonaro para manobras militares que serão realizadas no próximo dia 16, em Formosa, o desfile bélico que passou pelos arredores do Congresso foi visto como uma tentativa de Bolsonaro de demonstrar poder e controle sobre aliados fardados, já sabendo que a derrota em relação ao voto impresso era iminente.

A PEC rejeitada, de autoria da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), instituía um mecanismo para que todas as urnas eletrônicas do País passassem a imprimir o registro do voto e acabou se transformando em um cabo de guerra.

Antes defensor da proposta, o PSDB resolveu fechar questão contra a PEC. Dessa forma, o deputado tucano que decidisse votar favoravelmente à proposta poderia sofrer punição do partido. Outras legendas, como DEM e Solidariedade, também optaram pelo mesmo caminho. Mesmo entre as siglas aliadas do governo não houve apoio em bloco à bandeira do governo. O PL também orientou o voto contra. O Progressistas liberou os parlamentares para que votassem como quisessem.

Antes de cair no plenário, a iniciativa havia sido derrubada pela comissão especial da Câmara na semana passada, por 23 votos contrários a 11 favoráveis, mas Lira decidiu pautá-la para que todo os parlamentares se posicionassem.

Após a derrota na comissão, o Palácio do Planalto agiu para tentar salvar a proposta. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), chegou a articular uma emenda para modificar o texto e fazer com que apenas uma porcentagem de 2% das urnas fosse alterada para poder imprimir o voto. O acordo, porém, não obteve sucesso.

Com a derrota de Bolsonaro e o tom de ameaça e afronta à democracia impostos reiteradamente pelo governo, representantes do Congresso, do Judiciário e o ministro da Casa Civil avaliaram a construção de uma solução para “esfriar” o clima de conflito entre as instituições.

Uma das ideias era fazer com que o Judiciário aumentasse a porcentagem das urnas que são submetidas ao teste de integridade, que é uma votação paralela à oficial, na qual é demonstrado que o voto digitado é o mesmo registrado no sistema eletrônico.

Desde a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já acusava as urnas eletrônicas de fraude. O presidente nunca apresentou nem mesmo uma evidência do que diz, admitiu não ter provas e foi desmentido inúmeras vezes pelos órgãos oficiais. Mesmo com o revés, o Planalto avalia que ganhou o discurso nas redes sociais e, de quebra, semeou uma dúvida na cabeça de eleitores sobre a idoneidade das urnas eletrônicas.

CompartilharEnviarTweetCompartilhar

Posts Relacionados

Cariparé e a força da festa de São Lourenço: um retrato vivo do calendário de Riachão das Neves
Bahia

Cariparé e a força da festa de São Lourenço: um retrato vivo do calendário de Riachão das Neves

por Alô Alô Salomão
09/08/2025
XI Conferência Municipal de Assistência Social debate o fortalecimento do SUAS em Riachão das Neves
Bahia

XI Conferência Municipal de Assistência Social debate o fortalecimento do SUAS em Riachão das Neves

por Alô Alô Salomão
01/08/2025
Próximo Post
Pesquisa aponta forte desejo de mudança no governo e aposta em Neto para liderá-la

Pesquisa aponta forte desejo de mudança no governo e aposta em Neto para liderá-la

Mais lidas da semana

  • Corpo encontrado no Rio Grande em Barreiras é identificado como Leandro Araújo de Jesus

    Corpo encontrado no Rio Grande em Barreiras é identificado como Leandro Araújo de Jesus

    57 compartilhamentos
    Compartilhar 23 Tweet 14
  • Regional: Barreiras tem mais um dia de vacina.

    4043 compartilhamentos
    Compartilhar 1617 Tweet 1011
  • DHPP avança nas investigações sobre triplo homicídio em festa universitária na zona rural de Barreiras

    12 compartilhamentos
    Compartilhar 5 Tweet 3
  • Morre Neguinho de Cariparé, figura emblemática da política de Riachão das Neves

    21 compartilhamentos
    Compartilhar 8 Tweet 5
  • Cariparé e a força da festa de São Lourenço: um retrato vivo do calendário de Riachão das Neves

    10 compartilhamentos
    Compartilhar 4 Tweet 3

Últimas notícias

DHPP avança nas investigações sobre triplo homicídio em festa universitária na zona rural de Barreiras

DHPP avança nas investigações sobre triplo homicídio em festa universitária na zona rural de Barreiras

18/08/2025
Furto de capacete no centro de Barreiras levanta suspeita sobre autor de crimes anteriores

POLÍCIA CIVIL DA BAHIA PRENDE HOMEM CONDENADO POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL

18/08/2025
AGU pede que Meta exclua chatbots que promovem erotização infantil

AGU pede que Meta exclua chatbots que promovem erotização infantil

18/08/2025
PUBLICIDADE
Blog Alô Alô Salomão

O portal de notícias do Oeste Baiano!

Siga-nos

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • Anuncie aqui
  • Você Repórter
  • Política de privacidade

© 2022 Alô Alô Salomão - O portal de notícias do Oeste Baiano! Desenvolvido por Slayer.Tech.

Nenhum resultado
Visualizar Todos os Resultados
  • Login
  • Página inicial
  • Categorias
    • Brasil
    • Bahia
    • Regional
    • Policial
    • Política
    • Mundo
    • Esporte
    • Famosos
    • Agro

© 2022 Alô Alô Salomão - O portal de notícias do Oeste Baiano! Desenvolvido por Slayer.Tech.

Bem-vindo(a) de volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu sua senha?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Login