A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Homicídios de Barreiras (DH), segue avançando nas investigações sobre a morte da adolescente Ana Júlia Jacob Lopes, de 17 anos, desaparecida na madrugada de 4 de outubro de 2025 após sair de uma festa do tipo paredão e encontrada morta dias depois em uma área de mata de difícil acesso, às margens da BR-135. Próximo ao local, foram encontrados objetos pessoais da jovem, como roupas e uma bolsa, reforçando a suspeita de crime violento. A Polícia Civil confirma que o caso apresenta indícios claros de homicídio.
Prorrogação da prisão temporária
No curso das investigações, a Delegacia de Homicídios representou pela prorrogação da prisão temporária, por mais 30 dias, de Elipio Marcos Bento da Silva, apontado como principal suspeito do homicídio qualificado de Ana Júlia.
O pedido foi acolhido pelo Ministério Público e deferido pelo Poder Judiciário, garantindo à Polícia Civil mais tempo para aprofundar diligências, análise de perícias e verificação de possíveis conexões do crime.
Elipio Marcos foi preso em Votuporanga (SP), após articulação interestadual entre as Polícias Civis da Bahia e de São Paulo. Ele permanece custodiado e deve ser transferido para o Conjunto Penal de Barreiras, conforme solicitado oficialmente pela DH, medida prevista para os próximos dias.
Procedimentos periciais e investigação
Após localização, o corpo de Ana Júlia foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) e levado ao IML de Barreiras para exames necroscópicos. Parte do material de perícia do corpo foi encaminhado para análise em Salvador, o qual deve confirmar a causa da morte e auxiliar na reconstrução da dinâmica do crime.
A Polícia Civil reforça que o caso está sob prioridade máxima, com foco em esclarecer motivação, autoria, circunstâncias da ocultação do cadáver e investigar possíveis participações de terceiros.
Situação processual e repercussão
Um processo criminal relacionado ao caso tramita no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A prorrogação da prisão temporária e os novos desdobramentos processuais devem influenciar diretamente no andamento da ação penal.
A morte da adolescente e a prisão do suspeito provocaram forte comoção em Barreiras e em toda a região Oeste. Moradores, familiares e organizações locais têm cobrado celeridade e rigor na apuração.
O delegado, Dr. Jonsivaldo Pereira, que responde pela Divisão de Homicídios, tem demonstrado compromisso com a elucidação completa do caso e destaca que todas as medidas legais estão sendo adotadas para garantir justiça à vítima e à família.
Fonte: DHPP/Barreiras








