Segundo informações da pasta, essa nova etapa da imunização deve ser realizada com a vacina da Pfizer ou, na falta dela, os imunizantes da AstraZeneca e da Janssen.
De acordo com o presidente do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (CONASS), Carlos Eduardo Lula, esse reforço vai ser para todos os profissionais da área. “Essa nova dose irá contemplar, prioritariamente, todos os profissionais que estejam no exercício de sua função dentro das unidades de saúde, alcançando quem atua na rede pública estadual, municipal e particular”, explicou.
Além disso, o grupo vai ser imunizado com a nova dose seis meses depois de o profissional ter completado o ciclo vacinal. Essa orientação do Ministério da Saúde já estava valendo para idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos – o que quer dizer pessoas transplantadas, com câncer e outros tipos de doenças graves. Durante a semana passada, o Ministério da Saúde distribuiu um lote de 2,2 milhões de doses para o reforço de idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Esse foi o público prioritário determinado pela pasta até o momento para receber o reforço na imunização.
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Em uma postagem, nas redes sociais, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que com esse anúncio das doses de reforço, “essa é a maior campanha de vacinação da história do Brasil: já são quase 230 milhões de doses aplicadas. Brasil unido por uma #PátriaVacinada”, destacou.
Até o momento, o governo federal já distribuiu mais de 287 milhões de doses de vacina Covid-19. Desses, 229 milhões foram aplicadas, sendo 143,9 milhões de primeiras doses e 85,2 milhões de segundas doses ou dose única do imunizante. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 91% da população adulta do Brasil foi vacinada com a primeira dose e 53% já tomaram as duas doses do esquema vacinal.
Dados Covid
O Brasil registrou 19.438 novos casos e 699 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, em 24 de setembro. Ao todo, mais de 210.147.125 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. O número de pessoas que morreram pela doença no país é de 593.663. Mais de 20.326.408 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid-19 e outros 407.545 casos ainda estão em acompanhamento.
A taxa de letalidade média do Brasil é de 2,8%. São Paulo é o estado com o indicador mais elevado entre as 27 unidades da federação: 3,42%. Em seguida estão Pernambuco, Amazonas e Maranhão.
Fonte: Brasil 61