O tradicional jogo de futebol entre casados e solteiros da Fazenda Quati foi realizado com grande sucesso, reunindo excelente público e proporcionando uma partida bastante disputada, marcada por emoção, homenagem e polêmicas. O confronto, já consolidado no calendário esportivo local, atraiu moradores da própria região e também de cidades como Barreiras, Brasília e localidades vizinhas, em um clima de festa e integração.
Antes da bola rolar, o evento foi marcado por um momento de homenagem em memória de Cleber Correia Borja, ex-jogador e um dos principais colaboradores na organização anual do tradicional confronto. Cleber era uma figura muito querida na comunidade esportiva local, e a lembrança emocionou atletas e torcedores presentes.
Em campo, as duas equipes apresentaram futebol de nível equilibrado. O time dos solteiros abriu o placar ainda no início do primeiro tempo, em um lance em que a bola desviou em um dos zagueiros e acabou enganando o goleiro. Já na etapa final, os casados demonstraram maior volume de jogo, passaram a pressionar o adversário e criaram boas oportunidades.
O segundo tempo foi marcado por um lance polêmico que gerou forte insatisfação da equipe dos casados. Em uma jogada ofensiva, a bola bateu no travessão e, segundo os jogadores e parte do público, ultrapassou a linha do gol, mas o árbitro decidiu não validar o lance, alegando que a bola não entrou. Na sequência, os casados ainda desperdiçaram uma cobrança de pênalti, batida pelo jogador Rhí, camisa 10.
Apesar das dificuldades, a equipe dos casados conseguiu empatar a partida em 1 a 1, também em cobrança de pênalti, levando a decisão para as penalidades máximas. Nos pênaltis, a equipe dos solteiros foi mais eficiente e venceu pelo placar de 4 a 3, garantindo a vitória no duelo tradicional.
Após o encerramento da partida, jogadores do time dos casados manifestaram insatisfação com a arbitragem, principalmente em relação ao gol não validado e às regras adotadas na disputa por pênaltis. O jogador Paulo Bomfim questionou a decisão de impedir a participação, nas cobranças, de atletas que não estavam em campo no momento do apito final.
“Se no regulamento os jogadores podiam entrar e sair quantas vezes quisessem durante o jogo, não havia motivo para nos proibir de participar da cobrança de pênaltis. Na nossa avaliação, vencemos o jogo por 2 a 1, porque todos viram que houve uma injustiça na invalidação do nosso gol”, afirmou.
A tradicional partida reúne jovens e adultos, casados e solteiros de várias idades, e faz parte de uma grande confraternização comunitária, envolvendo famílias originárias da localidade de Quati, na região de Pedra Branca, além de povoados adjacentes. Mais do que o resultado em campo, o evento reforçou o espírito esportivo, a memória de quem ajudou a construir a tradição e a união da comunidade. 
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