A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (26/10), a Operação Apokrypha, em um trabalho conjunto com a Polícia Civil de Barreiras, visando à repressão de atos infracionais análogos ao crime de terrorismo virtual, praticado por meio de perfis anônimos nas redes sociais.
Investigações foram iniciadas em razão de denúncias formuladas na Delegacia de Polícia Federal e na delegacia de Polícia Civil do bairro Aratu, em Barreiras, noticiado diversas conversas postadas em redes sociais, sobre o planejamento de um atentado que seria realizado em escolas do município, esta semana, com o objetivo de matar várias pessoas. A polícia acredita que os acusados tinham apenas o objetivo de causar terror, ao proferir ameaças direcionadas à comunidade escolar.
De acordo com o setor de Comunicação Social da Superintendência Regional de Polícia Federal na Bahia, após a realização de diligências típicas de polícia judiciária, a equipe de investigação logrou êxito em identificar um dos responsáveis pelas postagens, que mediante autorização judicial, cumpriu o Mandado de Busca e Apreensão no início da manhã de hoje. O menor e seu aparelho celular foram conduzidos a uma unidade de polícia local para providências cabíveis.
O nome da operação remete a palavra do grego e era o nome usado pelos escritores eclesiásticos para determinar, assuntos secretos, de origem ignorada, falsa ou espúria. As investigações seguem em segredo de justiça.
Nesta manhã, a Polícia Civil visitou escolas que estavam sendo ameaçadas, com o objetivo de aumentar a sensação de segurança de alunos e educadores. Agentes investigadores foram acompanhados pelo coordenador regional da 11ª COORPIN, Dr. Rivaldo Luz e o delegado titular da 1ª Delegacia Territorial, Dr. José Romero. Por causa das constantes ameaças, a Guarda Municipal e Polícia Militar intensificaram a vigilância em algumas escolas durante a semana inteira.
Fotos de diligências da Polícia Civil
Prints de conversas postadas em redes sociais